quarta-feira, abril 04, 2007
Tecidos e garrafas
Tô lendo um livro do Robert Mckee, o "Story", que diz que todo roteiro deve ter uma realidade definida, em sua estrutura, para que o espectador e sua história sejam conduzidos por um desencadeamento coerente de idéias (exceto os roteiros que ele classifica como "anti-trama ou a não-trama"). Acho que na maioria dos trabalhos de arte, ou design, ou até culinária.. talvez até na vida de um político, ou na vida de uma forma geral.. enfim, desenvolvemos essas vidas paralelas, que evocam e exigem coerência para que você e os outros possam viver dentro dessas bolhas conceituais, esses jogos de ilusão e criação. Me peguei num momento desses hoje, desenhando essas cenas inspiradas em tecidos e o universo da moda. Absorve mesmo.. e tem a capacidade de anestesiar e intensificar o resto, dependendo do momento. Jogos de paciência tem sido o tom desse verão.. o quanto o indivíduo é capaz de segurar dentro de um mundo paralelo sem cair no caos da inexistência de um sentido pra aquilo, já que quem faz o sentido é você, o outro e o que vai acontecer depois.
Difícil é sair.
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I've been envolved on this weird search for new universes of language. Found this bizarre mixture of fabric textures and empty bottles. Easy to be sucked by this "discoveries", especially when they function as a paralel order, in oposition to the regular structures of life. The hard part is to get out.
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