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quarta-feira, novembro 18, 2009

Recuerdos do Sul






Alguns desenhos da última viagem. Fomos eu e o hermano Grampá pra Porto Alegre, pra Feira do Livro. Primeira passada rápida em Cachoerinha, pra conhecer a família do irmão, dar um abraço na linda mãe dona Oneide e tomar umas com o Cris e os amigos de infância do Grampá (lá conhecido somente como Rafa), Ricardo "Animal" e Binho. Corremos dia seguinte com uma ponta de dor de cabeça e um sorriso largo no rosto (o cara não via a velha dele fazia um ano, emocionante) pro hotel, pra deixar as coisas e correr pra palestra. Falamos de surf profissonal e swell pruma turma bem legal, entusiasmados com esse negócio de fazer quadrinho pra vida. Encontramos Pelizzari, Xiquinha e Guazzelli prumas e outras na beira do Guaíba, voltamos beudos pro hotel, hamburger rápido e festa. Aí tudo ficou mais perigoso e iluminado, com a presença do chapa Rodrigo Rosa e do ainda não visto e igualmente chapa Sica, o "monossilábico" mais simpático dos Pampas. Destruição física e muita cachaça encharcando o cérebro, hora de cama e dia seguinte. Tour histórico com risadas e alegria na presença do melhor cicerone que um cara pode pedir, grande mestre Guazzelli, generoso como poucos e 220 voltz de rajadas de conteúdo (ou você presta atenção, ou fica pra trás!). Suco aqui, igreja ali, Cidade Baixa, Porto, sobe e desce, vamos ali no Otto Guerra rapidinho, opa todo mundo, desculpa atrapalhar o ambiente de vocês, nobres animadores da equipe, nossa, finalmente um LONGA de animação lindo, meu deus, abraço, vamos nessa. Tomando mais umas com o Guazzelli Segundo, irmão do meio e fonte inesgotável de sabedoria suprema, de política a história geral, direito e sexo, anos 60, 70 e 2030, risadas, filho Dante e namorada, opa tenho que ir nessa. Ônibus pra Garopaba beudo, abraço no amigo André, Ateliê Desvenda, nos vemos em Sampa, obrigado à todos, cidade linda e incrível, identidade local injetada em cada poro dos moradores, tche, baia, capaz, é preciso passar mais tempo, não dá, dorme um pouco que 6 da manhã tem que avisar o motorista senão ele passa do Trevo. Desce do ônibus torto, Daniel Galera aparece em ritmo de vamo aí, melhor festejar porque dura uma fração. Quatro dias de praia, mormaço, um pouco de chuva, desenhos pela tarde, filosofia e canções pra lua pela noite, Katty e Cris de companheiras, almoços regados à frutos do mar, praia do Rosa, Siriú, Macacú e Siqueira. Corre pra Floripa senão não pega o avião de volta, trânsito no caminho, mais conversas que dividem um ser no meio, sunga e suor, foda-se tudo, que lindo é essa parte do mundo, abraço no irmão Galera, nos vemos em breve, de volta à mesa, agora até o fim sem parar nessa saga quixotesca. Espero não ter esquecido ninguém, esqueci sim, mas lembro de cada um durante o dia com uma cor muito distinta e corte. Obrigado, pessoal, até breve.

5 comentários:

Ivana Cabral disse...

Lindo texto vivo
Os traços ininterruptos dos desenhos acompanham tamanha delícia
:)

Beijos

Ivana

Anônimo disse...

Foi bom te ter aqui, hermano. Emocionei com os desenhos. Bigode na praia foréva.

nessa disse...

nossa deu vontade de estar ali, me lembrou um trecho de um dos meus livros prediletos "Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do coração selvagem da vida". Agora é hora de rever aqueles que moram perto do coração selvagem da vida do lado de cá! bj

Rodrigo Rosa disse...

Ô queridão, beleza te encontrar ainda que nesse ritmo a bala! Nos vemos logo. abraço

Caroline Valada Becker disse...

Acaso passaste pelo Mercado Público? Acho que te vi por lá... ou inveitei. Vai saber!

Excelente palestra.