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quinta-feira, dezembro 23, 2010

DRINK : Projeto MIL


Bom, acho que esse é o último post do ano. Um pouco injusto, visto que ficou tanta coisa pra contar e dividir (turnê Cachalote de novembro por cinco estados - inesquecível), mas por hora vou me ater a esse projeto, o MIL, que criei com os meus queridos amigos/sócios da loja Cachalote e o amigo Lobo, editor e dono da editor Barba Negra. Bom, a idéia era criar algum motivo bom pra desenhar histórias em quadrinhos mais curtas entre os longos projetos aos quais muitos amigos desenhistas tem se dedicado. Esses projetos distanciam o autor do público e o obrigam a trabalhar com freelas esbrúxulos no interim, o que sempre achei um raciocínio meio absurdo que se instaurou como regra na vida dos artistas que conheço. Falamos com naturalidade sobre essa condição, como se fosse algo óbvio o fato de se trabalhar tanto com quadrinhos e publicar tão pouco. A maior parte dos amigos conversa mais sobre esses trabalhos intermediários do que do projeto principal ao qual estão mais dedicados, e sempre me veio essa questão: por que não freelar com quadrinho? Daí que pensamos na seguinte solução. Uma revista que saisse mensalmente, com uma história de 16 páginas dos principais quadrinistas da atualidade, um por mês, 200 cópias vendidas à dez reais, e as primeiras 100 que fossem vendidas ficassem direto para o artista. Dessa forma o cara saía com mil pilas no bolso, um bom freela de quadrinhos e lançava sua história com a gente.
Aí conversamos, afinamos, o Lobo topou entrar de parceiro e saiu. O projeto é mudo (a única restrição unificadora, já que a temática e roteiro são livres) e o papel de cada história é colorido, uma cor pra cada artista. Fechamos uma compilação pro final do ano que vem, e eu fiquei incumbido de fazer a primeira, chamada Drink. A segunda sai em janeiro e é do DW, grande amigo e artista que admiro muito, garoto prodígio. Em seguida lançamos o Daniel Gisé, o Rafael Sica e o Pedro Franz. No segundo semestre Gabriel Góes, Eloar Guazzelli, Fido Nesti e Diego Gerlach. É isso, melhor não fica.

A Drink está à venda na Livraria HQ MIX, aqui em Sampa, e em breve mando 20 pra Mitie, na Itiban de Curitiba. Em janeiro aviso sobre o lançamento do DW e assim vamos.

Um beijo e feliz Natal a todos, boas viradas, até.

Rafa::

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Ao querido Sérgio Faria

Não consigo ver seu e-mail quando você me escreve via blog (o de ninguém, não é pessoal). Tens que escrever ele no corpo do comment ou me mandar um e-mail pelo seu e-mail.

Atenciosamente,
Rafa, porra.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Lançamento da Coleção Verão da OitoMilHertz! Sábado!



UAU!!! Lançamento da Coleção SPLASH da OitoMilHertz!
Não é porque é minha mulher, mas tenho que dizer: é a melhor coleção que a Marina já fez, muito colorida e forte, com as sempre impressionantes tricotadas da Paula, uma coleção harmônica e pret à porter, coisa de gente grande. Não sei se posso usar esse termo ou me matam no mundo da moda, mas tá realminte lindo, tudo. A Má fez um ensaio com a modelo Soledad, personagem que sempre figura nos ensaios da marca, e tudo ficou muito amarradinho e fino. Venham ver! Tragam os amigos!


Shoesserie
rua Fidalga, 23 - Vila Madalena - São Paulo
de 23 à 19 de dezembro - das 12 às 20 horas

segunda-feira, novembro 08, 2010

quarta-feira, outubro 20, 2010

A Memória do Elefante


Anos atrás quando conheci o Caeto, na famigerada esquina da Cardeal Arcoverde com esqueci que rua (foram anos de muitos excessos, me dêem um crédito), onde se concentravam e ainda de concentram dezenas de jovens ávidos por experiências marcantes e a destruição total do fígado e de espírito, nossas vidas eram bem diferentes. Diferentes do que são hoje e diferentes entre si. Eu era estudante de artes da Unesp, não sabia porra nenhuma de artes e me concentrava em fugir da formação, arranjando meios pra me definir como um artista "underground", buscava um ofício, algo mais palpável do que o mundo das galerias. Arrumei um emprego como animador em uma editora meio-período, e assim que acabava meu turno, corria pro bar. Mais do que tudo, eu bebia, e encontrei ali companheiros de copo e bagunça que se tornaram grandes amigos até hoje. Na faculdade conheci o Ulisses, sócio-fundador da revista independente Sociedade Radioativa, que junto com o Caeto, João Riveros e outros colaboradores (no começo da revista o Pedro Angeli também colaborava) tocavam a revista com paixão e desdém pelo mundinho descolado, numa celebração da informalidade e da vida safada, uma proto-Chiclete com Banana, o famoso "fanzinão genuíno, alma da contra-cultura. Era toscão e sujo em seu conteúdo, e obviamente me apaixonei de cara. Todos ali pareciam falar uma mesma língua maliciosa e experiente, tinham suas bandas há anos, conheciam todo mundo da cena punk e do rock paulista, tinham suas rixas e suas histórias de grupo fechado, uma mistura de faunas urbanas de dar inveja em outros grupos e nichos culturais. Foi no mesmo grupo que conheci minha mulher, Marina, que tocava no Biônica, onde conheci a Ju, o Ramone, Heleninha, que eram amigos da Manu, do Cauê, da Rita, que casou com o Alê, que tiveram um filho lindo, o Max, que é meu afilhado, hoje todos meus amigos queridos. E a esquina da Careal era nosso quartel general.

O Caeto sempre foi pra mim o representante maior dessa coisa toda. Me encantei pelo cara, pra não dizer que me apaixonei mesmo, esses caras com uma vida fodida, toda torta, largou a escola, fazia tudo na raça, bebia que nem um porco, tinha cara toda marcada, um papo engraçado, uma formação de rua, uma firmeza louca pra dizer absurdos lindos sobre como as coisas eram e deveriam ser, um tapa na cara de um classe média como eu que sempre teve a tendência de se aproximar dessas figuras míticas que sobreviveram às maiores intempéries da vida e mesmo assim conseguiam sair encantadores e envolventes do outro lado. Ficamos amigos de imediato, entrei pra revista e em pouco tempo já fazia parte da cúpula, adotado pelo Ulisses e pelo Caeto. Todo encontro no bar era uma reunião, todo show dos nossos amigos era regado a muita cerveja e quadrinhos. Pra piorar minha paixão pelo cara, ele desenhava como ninguém, tinha um volume de histórias auto-biográficas impressionante, mil idéias por segundo, sempre com a história da próxima revista na cabeça. Os lançamentos eram algo a parte (a revista já existia há quatro cinco anos quando eu entrei). Shows de bandas, música boa, casa lotada, sucesso incontestável. Em pouco tempo a revista se pagava e vez por outra pagava nossas cervejas, vez ou outra entrava até um cachê pros editores. Saiu do formato fanzine, virou revista, fomos à loucura quando publicamos a capa colorida, papel cuchê e o caralho. O grupo de colaboradores aumentou, entraram o Gisé, Judas e Luisa, qualquer coisa era motivo pra beber e bolar o próximo número. Fizemos cartazes, colamos pela cidade, distribuíamos flyers, mandávamos pra lojas em outros estados. Lembro como uma época de ouro, nos comportávamos como reis do independente paulistano, inebriados por nossas conquistas.

A coisa toda durou alguns anos, depois foi lentamente degringolando. Aos poucos o papo foi ficando sério, as necessidades de cada um pediam por atenção. O Ulisses e o Caeto foram morar juntos na famosa casa dois, cada um tentava se virar como podia pra levantar grana. Nessa época a situação financeira e emocional do Caeto balançava, começou a pintar enormes telas, fez sua primeira exposição. Era um cara que lutava uma luta diferente da nossa, não tinha a quem recorrer, não conseguia trabalhar em qualquer lugar, não tinha formação pra bons trabalhos fixos, se virava com freelas esporádicos, sub-empregos e uma necessidade absoluta de beber até cair. Sua relação com os pais não era das melhores, vivia momentos de desespero e descontrole cíclicos, não conseguia romper com os traumas que a vida tinha lhe apresentado. Nunca deixei de beber com ele, acho que nenhum dos amigos deixou, mas não havia muito que pudéssemos fazer, eram as escolhas de um cara sem muitas opções. Mas nunca deixou de ver graça na própria merda, sabia analisar como poucos sua própria condição, eu diria até que era sua melhor qualidade. Mas quem pagaria um cara pala falar de si mesmo?
Numa sinuca de bico, ele mudou de casa algumas vezes, morou de favor na casa de amigos, descolou trabalho tocando em balada, declarou independência da revista e criou a sua própria. A Sociedade Radioativa acabou, cada um foi prum lado, o Caeto se manteve firme nas HQs. Seu discurso mudou aos poucos, foi apresentar seu projeto em editoras, foi o primeiro entre nós a encarar quadrinhos como uma profissão. Eu fui me esconder no design, fiz meus curtas de animação, montei com amigos de faculdade um coletivo chamado Base-V. Nessa época nos víamos pouco, acompanhei de longe a luta do meu herói. Nos encontrávamos pouco, soube que ele tinha encontrado uma menina legal, a Luana, namorava firme depois de muito tempo trepando em histórias curtas. O que me impressionava mais nele era uma sensibilidade muito específica com o mundo, não era um cara que "comia menininhas" ou "cagava pra filho da puta". Saia na porrada eventualmente, enchia a cara e o saco de gente por aí, mas nunca se comportava como um sujeito alheio, indiferente. Pelo contrário, ficava em crise, chorava, tentava entender sua condição, sabia ouvir, sabia discernir quem era sacana e quem era legal. Um cara genuinamente BOM, que queria mudar, acertar os pontos com a humanidade, sair da merda, equilibrar a vida. Foi o que vi ele fazer, aos poucos, se disciplinando, mudando seu traço, construindo um projeto mais longo pras suas histórias, pra sua vida. Aumentou as escalas das suas pinturas, fazia paredes agora, arrumou trabalhos maiores, mais bem pagos, se ajeitou com a Luana, moravam juntos agora, esperavam um filho. Fechou contrato com a Cia das Letras pra um livro longo,começou Kung Fu, se mudou pra Bragança, parou de beber tanto. Sentei com o editor dele (que por sinal é o meu também, o incrível André Conti) e lembro muito bem quando ele me falou: "cara, esse Caeto é um geninho. Não existe nada igual ao que ele faz na história do quadrinho brasileiro". Quase chorei, era impossível explicar pra qualquer um o que tinha sido a história toda, o tamanho da minha admiração pelo Caeto, pela trajetória absurda e a batalha que foi a vida do meu amigo. A Sociedade Radioativa, as bandas, as amizades e o carinho que nos rodeava à todos, a indescritível união que nos mantinha juntos, e que de certa forma mantém até hoje.

Essa sexta-feira é o lançamento do livro do Caeto, no Espaço +Soma, uma noite inesquecível, garanto. É um livro de cento e tantas páginas, sobre a vida dele, daqueles livros que você caga de rir e chora no fim, uma montanha russa de emoções contada com maestria e raro talento, um marco. Música boa, amigos, bebidas. Espero todos lá.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Mais Loja


Ju C4 do lado do Kit.

Outra da loja


Outra, da expo de retratos.

Algumas da Loja


De outros eventos. Muito gostoso. Manu, Rita e Val.

Pai


Não foi do dia do evento, mas envolvia uma quantidade parecida de afeto. Pai bom. Itarada pelo Tony. Brigado, Tony!

Algumas fotos



Percebi que não tem muita foto da época do livro nesse blog, nem de amigos que passaram por aqui. Resolvi postar essas duas que achei na máquina, achei simpáticas, me deu uma saudade daqueles dias. O amigo ao lado é o Alê Teles, grande artista plástico e ilustrador.
Um abraço,
Rafa

segunda-feira, setembro 27, 2010

MUCHACHA NA CACHALOTE!


Ha! Finalmente a saga chega ao seu fim!

Série publicada originalmente na Folha de S.Paulo, Muchacha é, nas palavras do autor, o primeiro “graphic-folhetim” de sua carreira. Tendo como mote os bastidores de um programa de tevê, Laerte, ao mesmo tempo que cria uma elaborada — e divertida — revisão dos seriados de aventura da década de 1950, também faz uma espécie de resgate afetivo de suas memórias de infância.
Assim como o trabalho que vem apresentando em sua tira diária no jornal, Muchacha tem inúmeras chaves de leitura. Pode-se explorar suas páginas em busca da resolução do suspense da própria trama. Pode-se buscar o humor que, se não tão óbvio quanto nos antigos personagens do autor — os gatos, o Capitão, o zelador etc. —, firma-se mais no campo das insinuações e alusões, alçando o livro a algo muito além de uma simples paródia.
Mas as aventuras do Capitão Tigre, de Sulfana e de Milhafre — e de Lairo, Djalma, Cabayba — são também um riquíssimo jogo sobre a própria natureza das histórias em quadrinhos e, por que não, sobre como contar uma história. Quebrando constantemente a expectativa do leitor, Laerte transita entre ficção e realidade, entre drama e humor. Mas faz isso não para postular sobre os limites da narrativa ou alguma teoria do tipo, mas para abrir novas trilhas e percorrer novos caminhos na linguagem das HQs.
Combinando suspense, romance, memória e política, Muchacha vem para confirmar o papel de Laerte como um dos grandes artistas brasileiros em atividade.
Ao fim do livro, Rafael Coutinho — coautor do romance-gráfico Cachalote e filho de Laerte — ilustra uma aventura de oito páginas do Capitão Tigre.


O evento acontecerá nesse sábado, dia 2 de outubro, na nossa querida loja. Tarde de autógrafos regada à comes e bebes e a presença dos amigos queridos. Venham todos, será uma tarde memorável.

Loja Cachalote
rua Ministro Ferreira Alves, 48 - Vila Pompeia
de 14:00 às 20:00 horas

quinta-feira, setembro 16, 2010

Moda Verão na Cachalote!




Venham, venham!

Dobradinha Cachalote: dois eventos de moda imperdíveis na loja!
Estreando o verão: MCD lab, parceria da marca de surf wear com artistas convidados em roupas com estampas exclusivas, a queridíssima Simone Nunes com a coleção desfilada no último fashion week e a marca John de moda praia.
Vamos comemorar logo, que venha o verão!
espero vocês.
beijos
Rafa

quinta-feira, setembro 02, 2010

Exposição de Originais + Animação Teaser +Toy +Gravuras Cachalote


Epa! Conseguimos! Venham participar, vai ser demais.
Fizemos um toy lindo de um dos personagens, o Xu, em parceria com o Estúdio Factotum. A caixa do boneco também tá linda, design da Elisa Randow, menina talentosa que fez a capa do livro também. O dia também será marcado pelo lançamento do teaser-trailer animado do livro, feito pelo estúdio Birdo (http://www.birdo.com.br/)- que tá de chorar. A trilha sonora foi feita pelo meu querido pai, que além de mestre desenhista toca piano clássico (sim!). Gravamos numa tarde na casa dele umas peças de arrepiar, ficou impressionante com a animação, deus.
Além disso teremos dois posters, um deles inédito, com desenhos exclusivos também, feitos pelo querido Roger do Estúdio Elástico (www.estudioelastico.com). Camisetas também estarão à venda, assim como seis originais do livro. A Companhia mandou livros também, pra quem ainda não comprou seu exemplar ou quiser ganhar um autógrafo.

Espero todos lá, vai ser bem bom.

Beijo,
Rafa::

terça-feira, agosto 24, 2010

Poemas do Thiago Camelo - Verão em Botafogo


Convite pro lançamento do livro de poemas do grande amigo Thiago Camelo, lá no RIo. Em Sampa o lançamento será lá na Cachalote, dia 11 de setembro. Mais próximos da data, relembro à todos. Segue o querido e talentoso Thiago:

Olá!

Muita gente já sabe, mas vale convidar novamente. Segunda-feira, dia 30 de agosto, lanço o meu primeiro livro. É um livro de poesia, chamado "Verão em Botafogo". Sai pela 7Letras.

O livro faz parte de um projeto que comecei há mais ou menos um ano, com o blog http://www.veraoembotafogo.blogspot.com/

A ideia foi tomando forma, a 7Letras entrou na jogada e pronto - eis o livro.

O convite está em anexo, mas seguem as coordenadas abaixo.

+++

Segunda-feira, 30 de agosto, a partir das 20h

Lançamento do livro "Verão em Botafogo", de Thiago Camelo

Local: Boteco Salvação - R. Henrique de Novaes 55, Botafogo - Rio de Janeiro

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Divulguem à vontade o lançamento.

A versão on-line do convite está aqui: http://veraoembotafogo.blogspot.com/2010/08/blog-post.html

sábado, agosto 14, 2010

Sobre os Comments

Quem quiser entrar em contato pelo blog precisa colocar o próprio e-mail junto. Caso contrário eu recebo um noreply do blog.

sexta-feira, agosto 13, 2010

Ilustras pra Playboy






Matéria do Rodrigo Levino, grande amigo e excelente jornalista. Não, não foi a da Cleo Pires, foi a da Mônica Apor.

quinta-feira, agosto 12, 2010

CURSO DE TRÊS MESES NA QUANTA



Pois é, a experiência foi tão boa que resolvemos fazer um curso maior, sobre quadrinho autoral. A idéia é discutir e produzir em cima de conversas sobre o que está sendo produzido e o que marcou história, as questões que circulam a vida do autor, desafios, e ao final do curso sair com uma publicação interessante e bonita, coletiva. Faremos um lançamento na Cachalote e os alunos terão a experiência de comercializar seu produto, testar seu público.
Acho que vai ser muito bom, eu e o Marcelo Campos, dono da Quanta Academia de Artes ficamos empolgados. Espero os interessados lá.

terça-feira, agosto 10, 2010

http://programabancadequadrinhos.com/

Destaque pra mesma camiseta. Hora de comprar novas.

Notícias da Flip

Link para a entrevista do IG:
http://www.youtube.com/watch?v=Ytg8g1I8hS0&feature=player_embedded

E link pro momento em que eu recebi um "nice job" do Crumb. Uh.
http://www.youtube.com/watch?v=r-FX_40nnFs&feature=player_embedded#at=93

Beijo à todos que estiveram por lá, ao Arnaldo Branco, Tiago Lacerda, Lobo e Cinthia. Ao pessoal da Cia, que nos acolheu. Brigado. Prometo um post mais longo em breve, contando sobre como foi e outras aventuras.

Rafa::

Crumb na Folha




Historieta pra qual fui contratado à fazer, na inglória função de perseguidor do Crumb na Flip. Pra meu azar, tive que encontrá-lo em momentos um pouco lastimáveis, fosse em um jantar em que outras 300 pessoas o rodeavam ou acompanhado do Ivan Finotti.

terça-feira, julho 13, 2010

Xu, o toy






Fotos de como está ficando o boneco do Xu, personagem da Cachalote. Estamos em Curitiba, nos preparando pra palestra no N-Design de hoje, amanhã dia cheio na Itiban, minha empolgação anda um pouco diluida no meio da guerra entre virus e anti-corpos. Nas trocas de e-mails com o Marcelo Amp, escultor resineiro de primeira (e o fantástico estúdio com seus dois sócios), chegaram essas lindas fotos do processo, e não me aguentei. Dia 20 de julho mostraremos o boneco em uma exposição de originais da Cachalote lá na Choque Cultural, assim que eu voltar de Curitiba divulgo direito, prometo. Espero que todo mundo goste, o sorriso não sai do meu rosto. Curitiba é linda, by the way. Morra gripe.

Beijo grande,
Rafa::

terça-feira, julho 06, 2010

Beijo Adolescente 3 e o Convite do Roger



Beijo Adoelscente 3
Tamanho A2
Preço: R$120,00
Tiragem 30 exemplares
Onde: www.estudioelastico.com.br

Novos Posters!



Saiu a nova fornada!! Depois de um longo período de produção e idealização, finalmente estão prontos os novos posters. Foram mais dois da série "Beijo Adolescente", fechando a trilogia. Um deles é esse aqui, o outro já já posto. O grandão é nosso filho mais esperado, projeto ambicioso em parceria com o Rogério Maciel, mestre mór de serigrafia e dono do Estúdio Elástico. Vivo falando dele aqui porque, além de trabalharmos juntos em uma série de empreitadas, sou fã do cara. Poster tamanho A1 gigante, seis cores, papel gordo. Os dois estão à venda lá no site do Estúdio Elástico, mas pretendo levá-los pra Curitiba pro lançamento na Itiban e pro NDesign.

Beijo Adolescente 2: RS120,00 (30 exemplares - edição limitada)
Cachalote A1: R$200,00 (30 exemplares - edição limitada)

www.estudioelastico.com.br
OBS- Abertas as inscrições pros cursos de serigrafia do Roger. Quem tiver interessa, entrem no site. Vale muito à pena.

segunda-feira, junho 21, 2010

CURSO DE FÉRIAS NA QUANTA COM RAFA COUTINHO - EU!

O MEDO AUTORAL: A HISTÓRIA, O DINHEIRO, E A BUSCA DA FELICIDADE SOLITÁRIA (ou: COMO SOBREVIVER NUMA ILHA DESERTA POR UM ANO EM CIMA DA PRANCHETA)
com RAFAEL COUTINHO

Informações Gerais
O quadrinho nacional acordou de um sono profundo, terminou sua grande guerra pra se posicionar no mercado editorial e encontrou sua heroína no final da história. Ou melhor, ficou sozinho, lutando contra a falta de dinheiro, sobrevivendo da gloriosa energia que move o autor. Mas o que move o autor? O que faz cada um de nós sentar na cadeira por um ano e dedicar grande parte de nosso tempo de descanso as nossas histórias? Disciplina, técnica, paciência, dinheiro, solidão, estrutura de trabalho. Algumas das questões que permeiam o universo do quadrinista, personagem tragi-cômico de sua própria história.

Nesta OFICINA, ministrada por RAFAEL COUTINHO, tentaremos estruturar um ano de trabalho, desmitificando a figura do herói-sofredor e tornando-o real, falho e produtivo .

Faixa etária: a partir de 14 anos
Carga horária: 06 horas
Dia 10 de JULHO - Sábado das 10 às 17h
Preço: R$ 170,00

CONFIRA OS OUTROS CURSOS RÁPIDOS E OFICINAS QUE OFERECEMOS NESTAS FÉRIAS.
http://www.quantaacademia.com/escola/Ferias_07-2010_medo.htm

Quarto Convite!


Seis dias!

terça-feira, junho 08, 2010

Tati e Bruno!

Toda vez que vocês escrevem pelo blog chega uma mensagem sem o e-mail de vocês. Me escrevam direto pro meu e-mail: raffacoutinho@yahoo.com.br
Saudade de vocês, ficamos muito felizes de conhecê-los, queremos manter contato!

Beijo grande,
Rafa

segunda-feira, junho 07, 2010

Convite Cachalote 2:: dois de sete!


São sete agora. Contagem regressiva.

São Paulo: 3014



Finalmente! Que lindo ficou, obrigado pela paciência, Paulo Werneck e Laura Salaberry. Valeu à pena esperar e deixar tudo redondinho. Um alívio poder divulgar, era um projeto que foi mantido a sete chaves. Um alívio voltar ao pincel, depois de dois anos e meio na caneta, usando só pra fazer volumes e sombras.
Espero que gostem!
Beijo,
Rafa::

quinta-feira, junho 03, 2010

Convite do Lançamento: Cachalote


Agora é oficial, posso convidar com a boca cheia. Fiz seis convites aqui, vou relembrando todo mundo cada vez com um diferente.

Abraço,
Rafa